Fatores preditivos de descompensação da pessoa em situação crítica no serviço de urgência
DOI:
https://doi.org/10.37914/riis.v4i2.147Palavras-chave:
Serviço Hospitalar de EmergênciaResumo
Enquadramento: os sinais de deterioração clínica refletem, habitualmente, a falência do sistema respiratório, cardiovascular e/ou neurológico em contexto de urgência. É fundamental que os enfermeiros valorizem diversos sinais e sintomas que podem ser preditivos do agravamento da pessoa admitida no serviço de urgência (SU), de forma a diminuir a sua mortalidade e morbilidade. Objetivos: compreender a importância do enfermeiro na identificação/sinalização das pessoas em risco num SU e identificar os fatores preditivos de descompensação, reconhecidos pelos enfermeiros, nas pessoas no SU. Metodologia: estudo descritivo e exploratório de natureza qualitativa, através da realização de um Focus Group. Análise de conteúdo de acordo com Bardin (2016). Resultados: da análise dos dados evidencia-se a importância do “observar a pessoa” e a necessidade da “valorização dos dados” relacionados com “fatores comportamentais” e “fatores físicos”. Conclusão: ser enfermeiro no SU requer um elevado nível de competência, perícia e especialização, sendo este essencial na identificação dos sinais e sintomas de deterioração clínica. O Observar e a Valorização dos dados observados têm um enorme impacto na tomada de decisão do enfermeiro, promovem uma intervenção precoce com consequente redução da mortalidade e morbilidade da pessoa em situação crítica no SU.
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