Benefícios da comunicação à família no serviço de urgência: revisão sistemática da literatura
PDF
PDF (English)

Palavras-chave

enfermeiros
comunicação
família
serviço hospitalar de emergência

Como Citar

Fernandes, I., & Dixe, M. dos A. (2024). Benefícios da comunicação à família no serviço de urgência: revisão sistemática da literatura. Revista De Investigação & Inovação Em Saúde, 7(3), 1–12. https://doi.org/10.37914/riis.v7i3.315

Resumo

Enquadramento: a família que acompanha o doente crítico ao Serviço de Urgência, faz parte integrante do doente crítico e da prestação dos cuidados. Objetivo: sintetizar a evidência científica da eficácia da comunicação/informação realizada pelo enfermeiro na diminuição da ansiedade, stress, aceitação da doença/saúde/ aumento da segurança do doente e família. Metodologia: revisão Sistemática da Literatura teve por base a metodologia PICO, procedeu-se à pesquisa nas bases de dados Pubmed CINAHL, Medline, SciELO e Scopus realizada em novembro de 2022. Resultados: identificados 539 artigos, sendo que após retirados os artigos duplicados, os que não cumpriam os critérios de inclusão e qualidade metodológica, o estudo foi suportado em 5 artigos, nestes estudos participaram familiares, com mais de 18 anos, recrutados no Serviço de Urgência. A diminuição dos níveis de ansiedade e o aumento da aceitação da doença foi verificada na maioria dos estudos. Conclusão: verificou-se que a família do doente crítico no Serviço de Urgência beneficia da existência do Enfermeiro Facilitador da Comunicação/informação, havendo necessidade de mais investigação sobre esta temática, sendo importante envolver os enfermeiros para esta temática.

https://doi.org/10.37914/riis.v7i3.315
PDF
PDF (English)

Referências

Alves, C. M. P.M (2011). Atitudes dos enfermeiros face à família: stress e gestão do conflito. https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/71914

Barreto, M. D. S., Marcon, S. S., Garcia-Vivar, C., Do Prado, E., Da Costa, J. R., Ferreira, P. C., & Seguraço, R. D. S. C. (2020). Vivência familiar do atendimento de emergência. Revista Baiana de Enfermagem, 34. https://www.researchgate.net/publication/340794851_VIVENCIA_FAMILIAR_DO_ATENDIMENTO_DE_EMERGENCIA/fulltext/5e9e5e8c4585150839ef47c3/VIVENCIA-FAMILIAR-DO-ATENDIMENTO-DE-EMERGENCIA.pdf

Blackburn, J., Ousey, K. Emma & Goodwin,E. (2019)-Information and communication in the emergency department, International Emergency Nursing, 42, 30-35, ISSN 1755-599X, https://doi.org/10.1016/j.ienj.2018.07.002

Borges, D. R. O. (2015). A Comunicação com a Família em contexto de cuidados intensivos. Instituto Politécnico Viana do Castelo. http://repositorio.ipvc.pt/bitstream/20.500.11960/1346/1/Diana_Borges.pdf

Botes, M. L., & Langley, G. (2016). The needs of families accompanying injured patients into the emergency department in a tertiary hospital in Gauteng. Curationis, 39(1).https://doi.org/10.4102/curationis.v39i1.1567

Chambel, É. M. G. M. (2012). Cuidar no serviço de urgência na presença de acompanhantes. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1424858

Ekwall, A., Gerdtz, M., & Manias, E. (2009). Anxiety as a factor influencing satisfaction with emergency department care: perspectives of accompanying persons. Journal of Clinical Nursing, 18(24). https://doi.org/10.1111/j.1365-2702.2009.02873

Fernandes, I. M. M. (2020). Desenvolvimento de competências em Enfermagem Médico-Cirúrgica na Área da Pessoa em Situação Crítica. Instituto Politécnico de Leiria. https://iconline.ipleiria.pt/bitstream/10400.8/5437/1/RELAT%C3%93RIO%20FINAL.pdf

Ferreira, A. R., Gomes, J. F. C., & Martins, C. A. (2016). Um (novo) cuidar: os acompanhantes no Serviço de Urgência. https://hdl.handle.net/1822/42328

Frank, C., Asp, M., & Dahlberg, M. (2009). Patient participation in emergent care- a phenomenographic study based on patients’ lived experiences. Int Emerg Med., 17, 15–22.

Glasofer, A., & Townsend, A. B. (2019). Determining the level of evidence: Experimental research appraisal. Nursing Critical Care 14(6) 10.1097/01.CCN.0000580120.03118.1d

Gomes, F., Amendoeira, J., & Martins, M. (2012). A Comunicação no Processo Terapêutico das Famílias de Doentes Mentais. Revista portuguesa de enfermagem de saúde mental, (7). https://doi.org/10.19131/rpesm.0080~

Hettinger, A. Z., Benda, N., Roth, E., Hoffman, D., Iye, R. A., Franklin, E., Perry, S., Fairbanks, R.J., & Bisantz, A.M. (2020). Ten Best Practices for Improving Emergency Medicine Provider-Nurse Communication. J Emerg Med., 58(4), 581-593. 10.1016/j.jemermed.2019.10.035

Hsiao, P. R., Redley, B., Hsiao, Y. C., Lin, C. C., Han, C. Y., & Lin, H. R. (2017). Family needs of critically ill patients in the emergency department. International Emergency Nursing, 30, 3-8. https://doi.org/10.1016/j.ienj.2016.05.002

Kamchuchat, C., Chongsuvivatwong, V., Oncheunjit,S. Yip, T.W., & Sangthong, V. (2008). Workplace violence directed at nursing staff at a general hospital in southern Thailand. J Occup Health, 50(2), 201-207.

Internacional Council of Nurses. (2013). International Classification for Nursing Practice. Internacional Council of Nurses.

Li T., Higgins J. P. T., & Deeks J. J. (2020). Collecting data, in Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions version 6.1, eds J. P. T., Higgins, J., Thomas, J., Chandler, M., Cumpston, T., Li, M. J., Page, V. A. Welch. Cochrane. www.training.cochrane.org/handbook

Lukmanulhakim, L., Suryani, S., & Anna, A. (2016). The relationship between communication of nurses and level of anxiety of patient’s family in emergency room. International journal of research in medical sciences, 5456–5462. https://doi.org/10.18203/2320-6012.ijrms20164228

Morelló, M. C. B., López, G. M., & Grau, C. F. (2016). El proceso de cuidar a la familia en urgencias. Una aproximación desde la teoría fundamentada. Metas de Enfermeria 19(8), 63-70. https://medes.com/publication/118692

National Accident and Emergency Patient Survey (2014). Care Quality Commission. https://www.cqc.org.uk/sites/default/files/20141201_accident_and_emergency_ survey_2014_key_findings.pdf

Phaneuf, M. (2005). Comunicação, entrevista, relação de ajuda e validação. Lusociencia.

Pytel, C., Fielden, N. M., Meyer, K. H., & Albert, N. (2009). Nurse-patient/visitor communication in the emergency department. Journal of Emergency Nursing: JEN: Official Publication of the Emergency Department Nurses Association, 35(5), 406–411. https://doi.org/10.1016/j.jen.2008.09.002

Redley, B., LeVasseur, S. A., Peters, G., & Bethune, E. (2003). Families’ needs in emergency departments: instrument development. Journal of Advanced Nursing, 43(6), 606–615. https://doi.org/10.1046/j.1365-2648.2003.02759.x

Redley, B., Phiri, L. M., Heyns, T., Wang, W., & Han, C.-Y. (2019). Family needs during critical illness in the Emergency Department: A retrospective factor analysis of data from three countries. Journal of Clinical Nursing, 28, 15-16. https://doi.org/10.1111/jocn.14857

Sá, F.L.F.R. G, F., Botelho, M., & Henriques, M. (2015). Cuidar da Família da Pessoa em Situação Crítica: A Experiência do Enfermeiro. Pensar Enfermagem, 19(1), 31-46. http://pensarenfermagem.esel.pt/files/PE_19_1sem2015_31_46.pdf

Saiote, E.C.G (2010). A percepção dos enfermeiros sobre a importância da partilha de informação com os familiares numa unidade de cuidados intensivos. [Dissertação Mestrado]. Instituto Universitário de Lisboa. https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/2613/1/Tese.pdf

Saiote, E., & Mendes, F. (2011). A partilha de informação com familiares em unidade de tratamento intensivo: importância atribuída por enfermeiros. Cogitare Enfermagem, 16(2). https://doi.org/10.5380/ce.v16i2.21814

Sousa, L., Almeida, A., & Simões, C. J. (2011). Vivências em Serviço de Urgências: o papel dos acompanhantes dos doentes. Saúde e Sociedade, 20(1), 195-206. https://doi.org/10.1590/s0104-12902011000100021

Stefalelli, M. C., & Carvalho, E. C. (2012). A comunicação nos diferentes contextos de enfermagem.

Vieira, E. J. M., & Sousa, P. P. (2014). As estratégias de comunicação no cuidado à pessoa em situação critica. [Dissertação Mestrado]. Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/16387/1/203015460.pdf

Tufanaru, C., Munn,Z., Aromataris, E., Campbell, J., & Hopp, L. (2017). Chapter 3: Systematic reviews of effectiveness. In: E., Aromataris, & Z., Munn, (Eds). JBI Reviewer's Manual. JBI. https://doi.org/10.46658/JBIRM-17-03

Wieke, L., Ahsan, A., & Sudartya, T.S. (2021). Exploring the relationship between nurses' communication satisfaction and patient safety culture. J Public Health Res. 10(2), 2225. doi: 10.4081/jphr.2021.2225

Creative Commons License

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.

Direitos de Autor (c) 2024 Ivone Fernandes, Maria dos Anjos Dixe