Autocuidado Familiar: ensaio teórico para famílias com filho(s) com perturbação do desenvolvimento intelectual
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Palavras-chave

autocuidado
enfermagem familiar
deficiência intelectual
doença crónica

Como Citar

Mestre, T. D., Caldeira, E., & Lopes, M. J. (2024). Autocuidado Familiar: ensaio teórico para famílias com filho(s) com perturbação do desenvolvimento intelectual. Revista De Investigação & Inovação Em Saúde, 7(2), 1–12. https://doi.org/10.37914/riis.v7i2.287

Resumo

Enquadramento: o autocuidado surge no contexto familiar, apesar de ser encarado como um determinante de saúde individual. A família, entendida como um sistema e unidade social converge para um padrão de autocuidado e não para um somatório do mesmo. Objetivo: efetuar a transposição do autocuidado individual para o familiar, atendendo às necessidades e características da família com filho(s) com perturbação do desenvolvimento intelectual, através da adoção do autocuidado familiar, enquanto conceito central de um padrão de cuidados. Metodologia: ensaio teórico que reflete o percurso reflexivo de conceção do autocuidado familiar nas famílias identificadas, ancorado na Teoria do Autocuidado de Enfermagem, no  Modelo de Parceria de Cuidados, na Teoria de Médio Alcance do Autocuidado da Doença Crónica e na Teoria Geral dos Sistemas. Resultados: identificaram-se fatores condicionantes ao desenvolvimento de autocuidado familiar, que antecedem quatro domínios em constante interação com o ambiente, sociedade e comunidade. Através destes, a família procura manter, proteger e/ou promover a saúde, mediada por comportamentos de monitorização e gestão da doença. Conclusão: as famílias em análise procuram alcançar a saúde familiar, mantendo-a por meio de práticas de promoção da saúde e gestão da doença, sempre mediadas por comportamentos de autocuidado familiar.

https://doi.org/10.37914/riis.v7i2.287
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