Uso do trapézio no apoio à mobilidade - Uma perspetiva da enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.37914/riis.v7i3.413Palavras-chave:
reabillitação, enfermagem, prevenção secundáriaResumo
Enquadramento: os produtos de apoio, nomeadamente o trapézio, são dispositivos destinados a aumentar a capacidade funcional das pessoas com déficits e melhorar e manter a sua funcionalidade física e a independência na realização das atividades diárias, como transferências e deambulação. Objetivos: caracterizar o nível de dependência do utente, averiguar se as intervenções de enfermagem se ajustam às necessidades do utente e se a disponibilidade e uso do trapézio se ajusta ao utente. Metodologia: estudo quantitativo transversal correlacional. Recolha de dados realizada com recurso a formulário Google Forms. Resultados: amostra não aleatória de 100 indivíduos, com um grau médio de dependência severa (Índice de Barthel), dos quais 76 (76,00%) dispunham de trapézio e 24 (24,00%) não. Os resultados sugerem que as intervenções de enfermagem se ajustam ao nível de dependência dos utentes, especialmente no apoio nas transferências. Nem todas as camas dos utentes dependentes possuem trapézios, e a disponibilização dos trapézios não parece ser ajustada ao nível de dependência. Quando os trapézios estão presentes, eles são utilizados corretamente e frequentemente, o que mostra que são necessários e úteis. Conclusão: a distribuição dos trapézios não é ideal, sendo feita de maneira aparentemente aleatória e não atendendo às necessidades dos utentes da amostra.
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