Do internamento para a comunidade – o cuidador informal na transição
DOI:
https://doi.org/10.37914/riis.v5i1.191Palavras-chave:
cuidador, continuidade da assistência ao paciente, enfermagem, enfermagem domiciliarResumo
Enquadramento: o processo de transição entre instituições de internamento e o domicílio acarreta mudanças e adaptações sobretudo do cuidador informal. Objetivos: conhecer as dificuldades vivenciadas pelos cuidadores informais no cuidar o familiar/utente no domicílio; identificar as ferramentas utilizadas pelos mesmos para as ultrapassar; Conhecer os apoios que dispõem para a prestação de cuidados no domicílio; Conhecer a sua opinião sobre a importância de uma visita domiciliária antes do doente ir para domicílio e por fim criar um projeto de intervenção Integrar+. Metodologia: estudo qualitativo descritivo e exploratório com enfoque fenomenológico-hermenêutico e com uma amostra de 8 cuidadores. Recorreu-se à entrevista semiestruturada (ad hoc). Resultados: os cuidadores informais não se sentiam preparados para receber o familiar/utente no domicílio, a maioria não tinha a habitação adaptada. As necessidades mencionadas foram: físicas, psicológicas/emocionais, financeiras, sociais e indisponibilidade. Referiram o coping emocional, apoios familiar, social e para os autocuidados, capacitação dos cuidadores informais e familiar/utente e cuidados de saúde como estratégias. Conclusão: a articulação entre a Equipa de Cuidados Continuados Integrados e as entidades referenciadoras é fundamental para haver uma transição segura dos cuidados, com ganhos em saúde dos cuidadores informais/utentes/famílias.
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