Apoio a Grupos de Risco na Área Metropolitana do Porto
PDF

Palavras-chave

crianças; família; risco; enfermagem

Como Citar

Vilela, I., Brito, D., Vilela, N., & Brito, A. . (2018). Apoio a Grupos de Risco na Área Metropolitana do Porto. Revista De Investigação & Inovação Em Saúde, 1(1), 75–95. https://doi.org/10.37914/riis.v1i1.30

Resumo

Enquadramento: o diagnóstico de necessidades das crianças e jovens é necessária para identificação de situações de marginalização/exclusão social; fracasso, retenção/abandono escolar resultante da falta/descoordenação dos recursos. Há evidência da necessidade de profissionais e estruturas de apoio para todas as fases de desenvolvimento das crianças e jovens. Objetivo: identificar os recursos da comunidade disponíveis para apoio às crianças e jovens em risco até aos 18 anos, residentes na área Metropolitana do Porto. Metodologia: estudo descritivo, transversal, quantitativo. A amostra é de conveniência. Os dados foram colhidos através de entrevistas estruturadas e questionários dirigidos a profissionais (28 entrevistas e 324 questionários); e 1221 questionários às famílias residentes. Resultados: a situação da infância no conjunto das freguesias é considerada muito grave/grave por 74% dos profissionais e das famílias. Faltam redes de trabalho comunitário (18%); faltam recursos e programas direcionados a grupos com necessidades especiais (13%); falta coordenação (11%); falta formação específica dos profissionais (11%) e faltam protocolos e modelos integrados (6%). Conclusão: convergência de opiniões dos profissionais e das famílias, que consideram a situação das crianças como muito grave/grave, recursos escassos e descoordenados entre si, e que o principal apoio é
das instituições e das famílias.

https://doi.org/10.37914/riis.v1i1.30
PDF

Referências

Annie E. Casey Foundation (2014). KIDS COUNT Data Book. Retirado de http://www.aecf.org/resources/the-2014-kids-count-data-book
Agostinho, M., & Rebelo, L. (1988). Família: do conceito aos meios de comunicação. Revista Portuguesa de Saúde Pública, 5(32),18-21.
Booth, T. (2003). Overcoming Exclusion throug Inclusive Approaches in Education.Conceptual paper. UNESCO, Basic Education Division, Paris. Retirado de http:/ /www.unesco.org/education/inclusive
Branco, R., & Gonçalves, C. (2001). Exclusão Social e Pobreza em Portugal: Uma primeira abordagem aos dados do painel dos agregados familiares da União Europeia. Revista de Estatística, (3º Quadrimestre), 94-97.
Camacho, P. P., León, N. C., & Silva, M. (2009). Funcionamiento familiar según el modelo circumplejo de Olson en adolescentes. Rer. Enferm. Herediana. 2(2), 80-85.
Carnoy, M. (1999). The family, flexible work and social cohesion at risk . lnternational labor review, 138(4), 411-420.
Correia, L. M. (2003). O Sistema Educativo Português e as Necessidades Especiais ou Quando Inclusão quer dizer Exclusão. Porto: Porto Editora.
Gonzalez, R., & Velarde, M. (2013). Fatores condicionantes de la calidad de vida y de la salud mental en los ninos e adolescentes. Evid.Pediatr., 9-24.
Hespanha, P., & Portugal, S. (2000). A Transformação da Família e a Regressão da Sociedade Providência. A situação da Região Norte no Domínio Social. Porto: Comissão de Coordenação da Região Norte.
Humpage, L. (2015). Policy change, public attitudes and social citizenship: Does neoliberalism matter? : Policy press
INE. (2015). Instituto Nacional de Estatística.Retrato da área metropolitana do Porto.Porto. Portugal.
INE. (2004). Instituto Nacional de Estatística.Retrato da área metropolitana do porto/instituto Nacional de Estatística. Porto: INE-DRN.
ISS-DDSP/UIJ. (2016). CASA 2015-Relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens . Instituto de Segurança Social.
Martins, A. 1. (2010). Impacto do divorcio parental no comportamento dos filhos. Retirado de: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/26364/2/Tese%20de%20Mestrado%20Ana%20Martins.pdf
Norte, H. (2003). Menores em risco no distrito do Porto. Jornal de Noticias.
Preda, A., & Voight, K. (2015). The social Determinants of Health: Why Should We Care? The American Journal of Bioethics, 15(3), 25-36. DOI: 10.1080/16265161.2014.998374.
Raposo, H., Figueiredo, B., Lamela, D., Nunes-Costa, R., Castro, M., & Prego, J. (2011). Ajustamento da criança à separação ou divórcio dos pais. Revista de Psiquiatria Clínica, 38(1), 29-33. Doi: 10.1590/SOlOl-60832011000100007.
Shonkoff, J., Levitt, P., Fisher, P., & Gunna, M. (2016). From Best Practices to Breakthrough lmpacts: A Science-Based Approach to Building a More Promising Future for Young C hildren and Families. University, Center on the Developing Child at Harvard. Retir ado de http://www.develop ingchild.harvard.edu
Vélez, C., Wolchik, S., Tein, J., & Sandler, 1. (2011). Protecting children from the consequences of divorce: A longitudinal study of the effects of parenting on children's coping processes. Child Development,. 82(1), 244-257. Doi: 10.llll/j.1467-86242010.